RESIDUAL DE NANOPARTICULADO NA CORREÇÃO DO SOLO E NPK NA CULTURA DO CAFÉ

Autores

  • Waylson Zancanella Quartezani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Montanha
  • Estevão Morgan Uliana Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina
  • Jean Barros Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina
  • Evandro Chaves Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina
  • Ramon Amaro de Sales Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2017v32n4p316-321

Resumo

A maior parte das lavouras de café brasileiras estão localizadas em solos ácidos, onde pode-se observar baixos teores de macronutrientes, e grande quantidade de alumínio trocável, que vem a afetar o desenvolvimento dos cafeeiros, e por consequência afetando a absorção de nutrientes e água. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da tecnologia de nanoparticulado na correção do solo e NPK, buscando a dosagem e parcelamento de aplicação correta para maior eficiência. O Delineamento estatístico do experimento foi em Blocos Casualizados (DBC), com arranjo fatorial em faixas (“strip-plot”) dos 16 tratamentos, 3 repetições por tratamento, totalizando 48 parcelas experimentais. A tecnologia foi avaliada em análise de duas fontes de variação: D - diferentes doses do produto recomendado e P - parcelamento da dosagem ou intervalo de aplicação. Cada fonte de variação apresentando 4 (quatro) tratamentos, sendo eles: D1 – dose 5 l.ha-1; D2 – dose 10 l.ha-1; D3 – dose 15 l.ha-1 e D4 - dose 18 l.ha-1 para D. E P1 - uma parcela; P2 - duas parcelas (aplicação a cada 6 meses); P3 - três parcelas (aplicação a cada 4 meses) e P4 - quatro parcelas (aplicação a cada 3 meses) para P. A tecnologia de nanoparticulado testado, nas dosagens de 10 a 15 l.ha-1, em 2 a 3 aplicações ao ano, mostraram efeitos positivos e suficientes para suprir as necessidades de correções da acidez do solo, para cultura do café conilon, no período de um ano agrícola e nas condições de cultivo.

PALAVRA-CHAVES: Calagem, Fertirrigação, Parcelamento

 

NANOPARTICLE RESIDUAL IN SOIL CORRECTION AND NPK FERTILIZATION OF COFFEE

ABSTRACT: Most of Brazil’s coffee is grown in acidic soils, with low macronutrient concentrations and high exchangeable aluminum, which affect the development of coffee trees and, hence, the absorption of nutrients and water. The objective of this study was to evaluate the efficiency of the nanoparticle technology in the soil correction and NPK fertilization, seeking the adequate rate and split application frequency to increase fertilizer use efficiency. The experiment was arranged in a factorial strip-plot randomized block design (RBD), with 16 treatments and 3 replicates per treatment, totaling 48 experimental plots. The technology was assessed by analyzing two sources of variation: D - different rates of the product recommended; and P - splitting the rate or application frequency. Each source of variation was subjected to 4 (four) treatments: D1 - 5 l ha-1; D2 - 10 l ha-1; D3 15 l ha-1, and D4 18 l ha-1 for  rates D; and P1 – one split; P2 - two splits (application every 6 months); P3 - three splits (application every 4 months); and P4 - four splits (application every 3 months) for split frequency P. The use of the nanoparticle technology at the rates of 10 to 15 l ha-1 in 2 to 3 split applications per year provided positive and adequate effects to meet the acidity correction requirements for Conilon coffee crop, during an agricultural year and in the study cultivation conditions.

KEYWORDS: Liming, Fertigation, Split application.

Biografia do Autor

Waylson Zancanella Quartezani, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Montanha

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005), mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2012). Atualmente é professor EBTT e Diretor de Pesquisa Pós-graduação e Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Geoestatística/Especialidade: Estimação e Simulação estocástica, atuando principalmente nos seguintes temas: geoestatística, krigagem, fertilidade do solo, degradação do solo e mecânica do solo.

Estevão Morgan Uliana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina

Graduando em agronomia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - campus Itapina

Jean Barros Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina

Engenheiro agronomia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - campus Itapina

Evandro Chaves Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (2005), mestrado e doutorado em Agronomia (Meteorologia Agrícola) pela Universidade Federal de Viçosa (2007; 2011), complementação pedagógica em Física e Matemática pela Faculdade de Nova Venécia (2013). Atualmente é professor de Ensino Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - Campus Itapina. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, especificamente em modelagem agrometeorológica, mudanças climáticas e impactos na agricultura e recursos hídricos (relação solo-água-planta-atmosfera), além de possuir experiência de trabalho em micrometeorologia e risco climático para culturas e animais. É membro dos Grupos de Pesquisa: Laboratório de Sensoriamento Remoto Ambiental e Climatologia Aplicada (UFRRJ); Micrometeorologia de ecossistemas (IF-Catarinense); e Produção Vegetal (Ifes)

Ramon Amaro de Sales, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo/campus Itapina

Engenheiro Agronomo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - campus Itapina

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Publicado

30-12-2017

Como Citar

Quartezani, W. Z., Uliana, E. M., Souza, J. B., Oliveira, E. C., & Sales, R. A. de. (2017). RESIDUAL DE NANOPARTICULADO NA CORREÇÃO DO SOLO E NPK NA CULTURA DO CAFÉ. ENERGIA NA AGRICULTURA, 32(4), 316–321. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2017v32n4p316-321

Edição

Seção

Automação e Otimização de Máquinas e Equipamentos Agrícolas