MUDAS DE TAMARINDEIRO IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA EM SOLO SEM E COM BIOFERTILIZANTES

Autores

  • Antonio João de Lima Neto Universidade Federal de Viçosa
  • Lourival Ferreira Cavalcante Universidade Federal da Paraíba
  • Járisson Cavalcante Nunes Universidade Federal da Paraíba
  • Antônio Gustavo de Luna Souto Universidade Federal de Viçosa
  • Francisco Thiago Coelho Bezerra Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2015v20n4p730

Resumo

MUDAS DE TAMARINDEIRO IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA EM SOLO SEM E COM BIOFERTILIZANTES

 

 

ANTONIO JOÃO DE LIMA NETO1; LOURIVAL FERREIRA CAVALCANTE2; JÁRISSON CAVALCANTE NUNES3; ANTÔNIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO1 E FRANCISCO THIAGO COELHO BEZERRA3

 

1Doutorandos do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa/UFV, Viçosa, MG; limanetoagro@hotmail.com; gusluso@hotmail.com

2PPGA/CCA/UFPB, Areia, PB; pesquisador INCTSal; lofeca@cca.ufpb.br

3Doutorandos do Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba/CCA/UFPB, Areia, PB; jarissonagro@hotmail.com; bezerra_ftc@yahoo.com.br

 

 

1 RESUMO

 

No Brasil, informações científicas sobre a tolerância do tamarindeiro à salinidade são ainda pouco frequentes na literatura. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de tamarindo irrigadas com água salina em solo sem e com biofertilizantes. O experimento foi conduzido de outubro de 2012 a janeiro de 2013, em ambiente telado no Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB, no delineamento em blocos casualizados, com esquema fatorial 5 × 3, referente a irrigação com água de condutividade elétrica 0,5; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 no solo sem biofertilizante, com biofertilizante comum e com biofertilizante enriquecido quimicamente. Inicialmente foi avaliado o índice de velocidade de emergência e aos 100 dias após a semeadura, a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo, altura e diâmetro caulinar, número de folhas, massa de matéria seca de folhas, caule e raízes das plantas. O aumento da concentração de saís na água de irrigação promoveu aumento da salinidade do solo e inibiu a germinação, o crescimento biométrico e a produção de biomassa seca das mudas de tamarindeiro. Ao final do experimento concluiu-se que a salinidade prejudica a germinação e o crescimento inicial das mudas de tamarindeiro, mas com menor severidade nos tratamentos com biofertilizante. Os biofertilizantes inibiram os efeitos negativos da salinidade da água às mudas, com superioridade do biofertilizante comum em relação ao biofertilizante enriquecido quimicamente.

 

Palavras - chave: Tamarindus indica, insumos orgânicos líquidos, estresse salino em mudas

 

 

LIMA NETO, A. J.; CAVALCANTE, L. F; NUNES, J. C.; SOUTO, A. G. L.; BEZERRA, F. T. C.

TAMARIND SEDDLINGS IRRIGATED WITH SALINE WATER IN SOIL WITHOUT AND WITH   BIOFERTILIZERS

 

 

2 ABSTRACT

 

Technical information on the tolerance of   the tamarind tree to salinity is scarce in the literature.    Therefore, the objective of this study was to evaluate the growth of tamarind seedlings irrigated with saline water in soil without and with  biofertilizers.  The experiment was carried out from October 2012 to January 2013 in a greenhouse environment at the Agricultural Science Center at the Federal University of Paraíba, Areia, PB. Randomized blocks were used in a 5 x 3 factorial   design   referring to water irrigation of    0.5; 1.5; 3.0; 4.5 and 6.0 m-1  electrical conductivity in soil without biofertilizer, with average biofertilizer and chemically enriched biofertilizer.   Emergency speed index was initially evaluated following by   electrical conductivity of the soil saturation extract, height and stem diameter, number of leaves, dry mass of leaves, stem and roots of plants at 100 days after sowing.  Increased irrigation water salinity caused an increase in  soil salinity and inhibition of seed germination, biometric growth and production of dry biomass of tamarind seedlings.    Salinity affected germination and initial growth of tamarind seedlings, but this effect was less severe in the treatments with biofertilizers.  The biofertilizers inhibited the negative effects of water salinity on   the seedlings, more efficiently in the presence of the average biofertilizer as compared with   the chemically enriched biofertilizer. 

 

Keywords:  Tamarindus indica, liquid organic input, salt stress in seedlings.  

Biografia do Autor

Antonio João de Lima Neto, Universidade Federal de Viçosa

Antonio João de Lima Neto é Licenciado em Ciências Agrárias pela Universidade Estadual da Paraíba em 2007. Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba em 2011. Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP. Doutorando em Fitotecnia (Produção vegetal) pela UFV. Atua na área de Agronomia com ênfase em Salinidade do Solo e da Água de irrigação, Biofertilizante bovino, Adubação e Nutrição especialmente de plantas frutíferas.

Lourival Ferreira Cavalcante, Universidade Federal da Paraíba

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo e Doutor em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de Fitotecnia, do Programa de Pós-graduação em Agronomia, CCA/UFPB, Pesquisador do INCTSal.

Járisson Cavalcante Nunes, Universidade Federal da Paraíba

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal da Paraíba.

Antônio Gustavo de Luna Souto, Universidade Federal de Viçosa

Doutorando em Fitotecnia, na área de concentração - Produção Vegetal. Mestre em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba e graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba. Atua principalmente nas áreas de Fertilidade do solo, nutrição de plantas, salinidade do solo e da água, Adubação mineral e orgânica, calagem e Insumos Orgânicos.

Francisco Thiago Coelho Bezerra, Universidade Federal da Paraíba

Formado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba e mestre pelo Programa de Pós-Graduação e Agronomia/Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará. Atualmente é estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2015-12-14

Como Citar

LIMA NETO, A. J. de; CAVALCANTE, L. F.; NUNES, J. C.; SOUTO, A. G. de L.; BEZERRA, F. T. C. MUDAS DE TAMARINDEIRO IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA EM SOLO SEM E COM BIOFERTILIZANTES. IRRIGA, [S. l.], v. 20, n. 4, p. 730–744, 2015. DOI: 10.15809/irriga.2015v20n4p730. Disponível em: https://irriga.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/1753. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos