ÉPOCAS DE PODA PARA A AMOREIRA-PRETA CULTIVADA EM REGIÃO SUBTROPICAL

Autores

  • Sarita Leonel FCA/UNESP- Departamento de Horticultura.
  • Daniela Mota Segantini UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Campus de Botucatu/SP.

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2015v1n1p248

Resumo

ÉPOCAS DE PODA PARA A AMOREIRA-PRETA CULTIVADA EM REGIÃO SUBTROPICAL

 

 

SARITA LEONEL1 E DANIELA MOTA SEGANTINI2

 

1 Eng. Agrônomo, Doutor, Departamento de Horticultura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, CEP 18.610-307, e-mail: sarinel@fca.unesp.br

2 Eng. Agrônomo, Doutoranda do PPGA/Horticultura, Departamento de Horticultura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, CEP 18.610-307, e-mail: dani_segantini@hotmail.com

 

 

1 RESUMO

 

As frutas ofertadas fora do pico da safra possuem preços mais vantajosos. Nos estados do Sul do Brasil, onde se concentra a maior área de cultivo do país e predomina o clima temperado, o período de colheita da amoreira-preta ocorre de novembro a fevereiro. Com o presente trabalho objetivou-se escalonar a colheita da amoreira-preta, através da realização da poda hibernal, em diferentes épocas, nas condições subtropicais do estado de São Paulo, levando-se em conta o desempenho agronômico e a fenologia da cultura,. O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP. Foram utilizadas plantas de amoreira-preta “Tupy”, de 4 anos de idade, conduzidas em 4 hastes principais, em espaldeira em T, com 1,2 metros de altura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, constando de 5 tratamentos (épocas de poda: 30/05, 27/06, 22/07, 24/08 e 27/09), sendo a parcela experimental representada por 5 plantas. Os resultados obtidos permitiram concluir que foi possível aumentar o período de oferta das frutas, independentemente do emprego da irrigação. Porém, podas realizadas muito precocemente, afetaram a produtividade da cultura, sendo as épocas mais indicadas entre agosto e setembro.

 

Palavras-chave: Rubus spp, fenologia, produção, sazonalidade

 

 

LEONEL, S.; SEGANTINI, D.M.

PRUNING TIME FOR BLACKBERRY IN THE SUBTROPICAL REGION

 

 

2 ABSTRACT

 

It is known that fruits offered out of the harvest peak have higher   prices.  In southern states in Brazil, where   the largest area of cultivation is found in the country, the climate is temperate and the harvest season for blackberry is from November to February.  The study aimed at staggering  the blackberry harvest by performing the winter pruning at different times  in the subtropical conditions of São Paulo state, taking into account the agricultural performance  and the crop phenology.  The experiment was conducted at the  São Manoel Experimental Farm, São Manuel city-SP. Four-year old plants of blackberry “Tupy" cultivar were used and trained   in T- espalier using 4 main stems at 1.2m high.    The experimental design was randomized blocks with  four replicates and 5 treatments (pruning times: 30/05, 27/06, 22/07, 24/08 and 27/09), and 5 plants per plot.  The results showed that it was possible to extend the harvest period, regardless the irrigation use.  However, very early pruning   affected crop yield, being    August and September  the best season for pruning.  

 

Keywords: Rubus spp, phenology, production, seasonal variation.

Biografia do Autor

Sarita Leonel, FCA/UNESP- Departamento de Horticultura.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989), mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Trabalhou como Engenheira Agrônoma da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, no período de 1993 a 2000. Professor Adjunto (Livre-docente) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP (2007). Tem experiência na área de fruticultura, atuando principalmente nos seguintes temas: fisiologia, sistemas de produção, propagação e produção de mudas de frutíferas. Atualmente é coordenadora do Programa de Pós-graduação em Agronomia/Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP

Daniela Mota Segantini, UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas. Campus de Botucatu/SP.

Área de fruticultura. Departamento de Horticultura.

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Publicado

2015-06-12

Como Citar

LEONEL, S.; SEGANTINI, D. M. ÉPOCAS DE PODA PARA A AMOREIRA-PRETA CULTIVADA EM REGIÃO SUBTROPICAL. IRRIGA, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 248–256, 2015. DOI: 10.15809/irriga.2015v1n1p248. Disponível em: https://irriga.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/1994. Acesso em: 28 mar. 2024.