PURIFICAÇÃO DE ETANOL DE MANDIOCA COM CARVÃO ATIVADO

Autores

  • Cristiane da Cunha Salata Doutoranda da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) – UNESP
  • Cláudio Cabello
  • Luzia Aparecida Trinca

DOI:

https://doi.org/10.17766/1808-981X.2013v9n1p33-41

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da variação dos parâmetros de concentração e tempo de contato na purificação do etanol de segunda proveniente da fermentação do amido de mandioca e de resíduos da industrialização de bolachas durante o processo de adsorção em carvão ativado do tipo C-117. O experimento foi realizado em frascos de vidro, adicionando diferentes massas (0 g; 0,40 g; 0,80 g; 1,20 g e 1,60 g) de carvão ativado em etanol de segunda (40 g). Os frascos de vidro foram fechados, colocados em banho-maria com agitação, na temperatura 30ºC e variando o tempo de contato em 30, 60, 90, 120 e 150 minutos. Decorrido o tempo de contato, os frascos foram retirados do banho, as amostras foram centrifugadas, filtradas e analisadas para condutividade, acidez e Barbet. Houve 25 tratamentos com 4 blocos resultando em 100 parcelas experimentais. Os resultados das análises físico-químicas do etanol de segunda foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e modelos de regressão linear das respostas de interesse foram ajustados em função da massa de adsorvente. As características físico-químicas de condutividade, acidez e Barbet do etanol de segunda, antes e após o processo de adsorção em carvão ativado, não apresentaram valores médios dentro dos limites máximos de condutividade (500 μS/m à 20ºC) e acidez (30 mg/L) estabelecidos pela ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para etanol combustível. Porém, o processo de adsorção em carvão ativado reduziu os valores médios de condutividade e acidez em torno de 30 e 40%, respectivamente; além de aumentar em 20 vezes o tempo médio de redução do permanganato de potássio.

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Publicado

2013-11-08