MANEJO DA PODRIDÃO RADICULAR DA MANDIOCA PELA COMBINAÇÃO DE MANEJO DE SOLO, VARIEDADE RESISTENTE E CONTROLE BIOLÓGICO COM Trichoderma harzianum

Autores

  • Luciano Stefanello Unioeste
  • Vanessa Felix Vaz Stefanello Unioeste
  • Anderson Luis Heling Unioeste
  • Nicanor Pilarski Henkemeier Unioeste
  • Sidiane Coltro-Roncato Centro Universitário Dinâmica das Cataratas UDC
  • Odair José Kuhn Unioeste
  • José Renato Stangarlin Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.17766/1808-981X.2017v13n1p31-45

Resumo

A mandioca é uma cultura de grande importância para a agricultura brasileira e mundial, mas seu cultivo vem enfrentando graves problemas com doenças como a podridão radicular ocasionada por Phytophthora spp. e Fusarium spp., que inutilizam áreas de plantio e inviabilizam o cultivo. O presente trabalho tem o objetivo de identificar o melhor método ou combinação dos mesmos para o controle de podridão radicular. O experimento foi realizado em blocos casualizados em esquema fatorial 2x2x2, sendo dois sistemas de cultivo (plantio direto e convencional), duas variedades (IAC 90 e Baianinha) e o uso de produto a base de Trichoderma harzianum. Foi possível observar que o estande de plantas da variedade IAC 90 foi superior ao da Baianinha. Sem o tratamento com T. harzianum o estande também foi maior do que onde houve sua aplicação. Pode-se observar também maior severidade da doença no sistema de plantio direto em relação ao convencional. A maior massa por planta foi obtida pela combinação plantio convencional e tratamento fitossanitário com T. harzianum, com 1,262 kg. A produtividade foi favorecida no cultivo convencional em relação ao plantio direto, e o uso de T. harzianum acarretou em aumento na produtividade. Conclui-se, portanto, que o uso de plantio convencional favorece o controle de podridão das raízes da mandioca e o uso de T. harzianum incrementa a produtividade.

Biografia do Autor

Luciano Stefanello, Unioeste

Fitopatologia

Vanessa Felix Vaz Stefanello, Unioeste

Fitopatologia

Anderson Luis Heling, Unioeste

Fitopatologia

Nicanor Pilarski Henkemeier, Unioeste

Fitopatologia

Sidiane Coltro-Roncato, Centro Universitário Dinâmica das Cataratas UDC

Nematologia

Odair José Kuhn, Unioeste

Fitopatologia

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Publicado

2018-01-15

Edição

Seção

Manejo de pragas, doenças e plantas daninhas