GERAÇÃO DIRETA DE VAPOR COM CONCENTRAÇÃO SOLAR TÉRMICA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR

Autores/as

  • Renan Carvalho Universidade de São Paulo
  • José Roberto Simões Moreira
  • Celso Eduardo Lins de Oliveira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2021v36n1p72-85

Resumen

O Brasil possui atualmente uma grande dependência de petróleo para geração de energia e calor, bem com usinas hidroelétricas para geração de eletricidade. Entretanto, o bagaço de cana-de-açúcar vem apresentando uma crescente participação na matriz nacional. Todavia, sua colheita é sazonal. Destarte, poupar bagaço para que o mesmo seja utilizado em períodos complementares é um ponto crucial para uma maior flexibilização na geração de eletricidade por parte das usinas. Neste cenário, uma usina solar com receptor central foi dimensionada para geração direta de vapor. Seu layout foi obtido através do software SolarPILOT, visando suprir parcialmente a demanda de calor de uma usina de cana-de-açúcar localizada em Pirassununga, São Paulo, Brasil. Foram escolhidos três dias arbitrariamente para a simulação do bagaço poupado, sendo eles 16 de abril, 16 de julho, e 16 de outubro de 2017, como também todo o período colheita. Um total de 11,1 toneladas de bagaço poupado foi encontrado o melhor cenário, 16 de outubro, o que representa 0,57% da demanda diária de bagaço da usina, enquanto na análise mensal, novembro apresentou-se com o melhor resultado, atingindo 0,50% da demanda mensal. A biomassa total poupada estenderia a geração por somente mais um dia.

Biografía del autor/a

Renan Carvalho, Universidade de São Paulo

Graduado em Engenharia de Biossisemas pela Universidade de São Paulo (USP/FZEA). Mestrando pelo Instituto de Energia e Ambiente pela instituição (IEE/USP).

Publicado

2021-07-20

Cómo citar

Carvalho, R., Simões Moreira, J. R. ., & Eduardo Lins de Oliveira, C. (2021). GERAÇÃO DIRETA DE VAPOR COM CONCENTRAÇÃO SOLAR TÉRMICA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR. Energia Na Agricultura, 36(1), 72–85. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2021v36n1p72-85

Número

Sección

Fuentes Convencionales y Alternativas de Energía y su uso Racional en la Agricultura