ÁGUA DE REÚSO NO CULTIVO DE GLADÍOLO EM SISTEMA HIDROPÔNICO

Autores

  • Douglas Roberto Bizari CCA-UFSCar
  • João Victor Franco Battibugli CCA-UFSCar
  • Jean Carlos Cardoso CCA-UFSCar
  • Rodrigo Gazaffi CCA-UFSCar
  • Claudinei Fonseca Souza CCA-UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2018v23n2p286-297

Resumo

Água de REÚSO no cultivo de gladíolo em sistema hidropônico

 

 

DOUGLAS ROBERTO BIZARI1*; JOÃO VICTOR FRANCO BATTIBUGLI2; JEAN CARLOS CARDOSO3; RODRIGO GAZAFFI3 E CLAUDINEI FONSECA SOUZA1

 

1Professor, Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental, Universidade Federal de São Carlos/UFSCar, C.P. – Araras, SP – Brasil. E-mail: douglasbizari@gmail.com; fonsecasouzac@gmail.com

2Bacharel em Agroecologia, Universidade Federal de São Carlos/UFSCar, CEP 13600-970 – Araras, SP – Brasil. E-mail: joaofranco23@hotmail.com

3Professor, Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, Universidade Federal de São Carlos/UFSCar, CEP 13600-970 – Araras, SP – Brasil. E-mail: jeancardosoctv@gmail.com; rgazaffi@gmail.com

 

 

 

1 RESUMO

 

A utilização de água de reúso tratada é uma alternativa para minimizar o volume de água captada necessário à agricultura irrigada. Ao mesmo tempo, o consumo de alimentos produzidos com efluente doméstico tratado ainda apresenta entrave cultural, sendo então, uma alternativa o cultivo de flores e plantas ornamentais. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o desenvolvimento de gladíolo em cultivo hidropônico, utilizando-se água residuária tratada no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: água de abastecimento + fertilizantes (TAF), água de reúso + fertilizantes (TRF) e apenas água de reúso (TR). Para a avaliação das plantas foram realizadas as medições de altura de planta (AP), número total de folhas por planta (NFP), comprimento da haste floral (CH), número de botões florais por haste (NBF) e diâmetro das pétalas (DP). A água de reúso tratada pode ser uma fonte alternativa para o cultivo hidropônico de gladíolo. Os resultados obtidos no TRF para o desenvolvimento da cultura e qualidade das suas flores foram similares ao TAF. A utilização apenas de TR não é indicada para o cultivo hidropônico de gladíolo, pois não possibilitou que as plantas completassem seu ciclo até o florescimento.

 

Palavras-chave: água de reúso, hidroponia, floricultura, sustentabilidade.

 

 

BIZARI, D. R,; BATTIBUGLI, J. V. F.; CARDOSO, J. C.; GAZAFFI, R.; SOUZA, C.  F.

REUSE WATER IN THE GLADIOLUS CULTIVATION IN HYDROPONIC SYSTEM

 

 

2 ABSTRACT

 

The use of treated wastewater is an alternative to reduce the amount water needed to irrigate agriculture. At the same time, the consumption of food produced with use of treated effluent is still a cultural obstacle, so, the cultivation of flowers and ornamental plants is an alternative. This study aimed at assessing the development of gladiolus in hydroponic system using treated reuse water in the Center of Agricultural Sciences of the Federal University of São Carlos. The experimental design was randomized blocks with three treatments and four replications: water supply + fertilizers (TAF), reuse water + fertilizers (TRF) and only reuse water (TR). Plant height (AP), number of leaves per plant (NFP), inflorescence stem length (CH), number of flower buds per stem (NBF) and diameter of petals (SD) were evaluated. Reuse water can be used for gladiolus cultivation in hydroponic system. Results obtained in TRF for the development of the culture and quality of flowers were similar to those of TAF. The use of TR alone is not indicated for gladiolus cultivation in hydroponic system, once the plants died before flowering.

 

Keywords: reuse water, hydroponic system, floriculture, sustainability.

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Publicado

2018-10-09

Como Citar

BIZARI, D. R.; BATTIBUGLI, J. V. F.; CARDOSO, J. C.; GAZAFFI, R.; SOUZA, C. F. ÁGUA DE REÚSO NO CULTIVO DE GLADÍOLO EM SISTEMA HIDROPÔNICO. IRRIGA, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 286–297, 2018. DOI: 10.15809/irriga.2018v23n2p286-297. Disponível em: https://irriga.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/2348. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos